Determinação e Herança do Sexo
A reprodução sexual é a formação de prole geneticamente distinta de seus genitores. Entre a maioria dos eucariontes, a reprodução sexual consiste em dois processos que levam a uma alternância de células haplóide e diplóides: a meiose produz gametas haplóides, e a fertilização produz zigotos diplóides. (Figura 1)
Figura 1: Na maioria dos organismos eucarióticos, a reprodução sexual consiste em uma alternação de células haplóides (1n) e diplóides (2n).
O termo sexo refere-se ao fenótipo sexual. A maioria dos organismos têm apenas dois fenótipos sexuais: masculino e feminino. A diferença entre macho e fêmea é o tamanho dos gametas: os machos produzem gametas pequenos e as fêmeas produzem gametas relativamente grandes. (Figura 2)
Figura 2: Gametas masculino e feminino (espermatozóide e ovócito, respectivamente) diferem em tamanho.
O mecanismo pelo qual o sexo é estabelecido é chamado de determinação do sexo. Definimos o sexo de um indivíduo em termos de fenótipo de um indivíduo - em última análise, o tipo de gametas que ele produz. Às vezes um indivíduo tem cromossomos ou genes que estão normalmente associados ao sexo, mas uma morfologia correspondente ao sexo oposto.
Existem muitos modos pelos quais surgem as diferenças sexuais. Em algumas espécies, ambos os sexos estão presentes no mesmo indivíduo, uma condição chamada de hermafroditismo. Os organismos que têm tanto estruturas reprodutivas masculinas e femininas são ditos monóicos. As espécies nas quais um indivíduo tem estruturas reprodutivas masculinas ou femininas são ditos dióicos. Os humanos são dióicos. Entre as espécies dióicas, o sexo de um indivíduo pode ser determinado cromossomicamente, geneticamente ou ambientalmente.