Mapas de Ligação em Humanos
Para mapear o genoma humano foi usado o método de hi bridação de células somáticas, que teve como início desenvolvimental, por volta de 1960, como um resultado inesperado de uma experiência na França, sobre linhagens de células do câncer. Descobriu-se que células de espécies muito diferentes podem se fundirem in vitro, apesar das características evolutivas dessas espécies serem muito divergentes, a ponto de não ser possível o cruzamento entre elas. Esse trabalho trabalho em particular, envolvia a produção de células hibridas homem-camundongo. As células murinas (camundongos) são particularmente valiosas nesse tipo de experiência, porque há um grande numero de linhagens mutantes de camundongos prontamente disponíveis em laboratórios comerciais; os cromossomos de camundongo e humanos podem facilmente ser distinguidos uns do outros por sua morfologia e diferentes padrões de bandeamento, e porque tanto os genes humanos quanto os murinos são expressos em células híbridas.
O primeiro mapa genético do genoma humano completo, foi desenvolvido com marcadores do microsatélite, era um aprimoramento dos mapas genéticos que inicialmente usavam RFLPs como marcadores, desde que os microsatélites foram mais facilmente distinguidos.
Cada mapa genético gerado, ajuda os geneticistas a encontrar mais rapidamente genes da doença em cromossomos, uma vez que quando marcador genético era herdado sempre junto com um determinado gene da doença, indicava que o gene estaria situado perto do marcador.