Dominância

 

 

     A dominância é a principal forma de interação entre os alelos uma vez que os dominantes são aqueles que produzem um produto funcional, enquanto osss alelo recessivo não o fazem. Usualmente o caráter mutante é produzido pelo alelo homozigoto recessivo. Por que essas mutações acorrem como recessivas?

 

    O reconhecimento da dominância pode ser influenciada por fatores internos e externos; portanto, a dominância não é causada por um único alelo sozinho. O fenótipo do alelo A é dominante em relação ao aa. Indivíduos (AA e Aa) são fenotipicamente iguais. Na condição heterozigoto (Aa) o alelo recessivo está completamente mascarado o caráter dominante.

 

    Na prática entretanto, os fenótipos que podem ser atribuídos a uma única substituição alélica são chamadas dominantes e aqueles que necessitam de combinações homozigotas para se expressarem são chamados recessivos. Os dominantes são mais facilmente detectados do que os recessivos, porque eles se expressam seja qual for o alelo com o qual estejam pareados.

 

    Critérios utilizados para a identificação dos alelos dominantes causadores de anomalias: o caráter é transmitido por um dos progenitores a aproximadamente metade dos filhos. Considerando que o progenitor é heterozigoto, o que geralmente ocorre, uma vez que a maioria dos alelos dominantes causadores de anomalias no homem parecem ser homozigotos letais. Este caráter normalmente ocorre em todas as gerações. Pessoas que não expressam o caráter não são portadores do alelo e portanto, não o transmitem para os filhos. Esse critério é uma simples conseqüência da definição de dominância. Este padrão de herança dominante determina a expressão completa dos alelos dominantes em cada individuo que é portador do alelo.

 

    Abaixo (Figura 1) está demostrado o exemplo de um cruzamento de planta alta com planta anã, o alelo dominante T em ervilhas proporciona um fenótipo de uma planta alta, enquanto o caráter mutante, planta anã é proporcionado pelo homozigoto recessivo.

 

Figura 1: Cruzamento de uma planta alta com uma anã.

 

    Cruzou-se uma planta alta de genótipo (TT) com uma planta anã do genótipo (tt), tendodo-se uma F1 toda alta e heterozigota, a auto fecundaçao da F1, obtem-se uma F2 para os fenótipos: ¾ alta e ¼ anã, já para os genótipos, a proporção fica ¼ homozigoto dominante (TT) ½ heterozigoto (Tt) ¼ homozigoto recessivo (tt).